domingo, 28 de fevereiro de 2016

[Série] Fuller House

 

Quem pode segurar a emoção ao ver a família Tanner, Katsopolis e Gladstone reunida novamente após 20 anos? Famosa nos anos 80 e 90 a série Full House - resenha - volta a encher nossos corações de risadas e fofices com a sua nostálgica continuação respondendo o que aconteceu com os personagens após tanto tempo. O elenco é o mesmo (menos as irmãs Olsen) e o cenário é idêntico, os fãs são levados em uma viagem pelo tempo, relembrando as velhas piadas e os abraços em excesso. 

O primeiro episódio é o grande encontro, todos os personagens vão aparecendo respondendo o que aconteceu durante esse tempo. O Jesse e a Becky continuam casados, os gêmeos estão na faculdade, ela e o Danny estão apresentando o Acorda Los Angeles!, consequentemente todos estão morando na cidade. Joey é comediante em Las Vegas, continua usando pijama de pernalonga e com o castor de companhia. A Michelle virou a filha ingrata e não apareceu na reunião, constantemente o elenco faz alguma piada sobre a recusa das atrizes em participar dos episódios.


A história sai do foco dos três solteirões tentando educar as três menininhas, para o das três solteironas tentando educar os três menininhos. O enredo se repete, apenas muda os gêneros. D.J. Tenner perdeu o marido recentemente em um incêndio (ele era bombeiro), viúva e com três filhos para cuidar ela se sente perdida com tantas responsabilidades e sozinha (a história de Danny se repete). Steph se tornou a DJ Tenner, toca nas festas mas cobiçadas do mundo, viajada e com a agenda lotada larga tudo para dar uma forcinha para a irmã (o espirito aventureiro do Tio Jesse se repete).

Kimmy Gibbler, a intrusa inconveniente, retorna recém-separada e com uma filha, dona da empresa Estilo Gibbler virou especialista em festas. Vendo o desespero da amiga D.J. se muda para a casa dos Tenner realizando seu sonho de morar com a família (o jeito engraçado do Joey se repete). Ramona é filha da Kimmy com um argentino, ela agora é a figura inconveniente do enredo, mimada e cheia de vontades ela irrita diversos personagens com o seu jeito.


As crianças ficam para o Tommy, o bebe fofinho que todos querem apertar, interpretado por gêmeos novamente. O Max é o filho do meio que está sempre insistindo e cometendo mancadas, comunicativo e cheio de bordões puxou a mania por limpeza do avô Danny. O mais velho é o Jackson, o garoto tem 13 anos e começou a dividir o quarto com o irmão mais novo, responsável e protetor começa a se interessar pelas garotas. 

O enredo vai se repetindo e a sensação nostálgica vai se fortalecendo, Kimmy e D.J. parecem presas ao passado, cheia de bordões dos anos 80, elas vivem recordando o que faziam na época. Os móveis são praticamente os mesmos, nada foi modernizado, até mesmo o sofá, as coisas continuam em seus lugares, parece que no último episódio saíram e só retornaram agora, 20 anos depois.  Os episódios parecem um remake da primeira versão, algumas histórias são idênticas aos episódios passados, tendo apenas uma pequena atualização.


A modernidade ficou em alguns detalhes como o uso dos Smartphone e o vício por eles, mas nada que tirasse aquele ar nostálgico. Fiquei muito feliz em perceber que a modernidade se restringiu aos detalhes, acredito que se a família tivesse em um ambiente tecnológico o reencontro perderia o sentido, apesar do trio principal fazer apenas participações no decorrer dos episódios, o novo trio consegue passar a passagem de tempo e as raízes fortes.

Alias, perceber que o trio inicial fez um ótimo trabalho educando as meninas é maravilhoso, ver que os princípios e os abraços coletivos são mantidos, é sensacional! Assistir a "continuação" é brincar de memória, identificar todas as referencias dos episódios anteriores, os bordões, os jeito dos personagens, alias, acho que a Netflix não quis fazer uma atualização da série, mas trazer esse ar nostálgico mesmo, essa sensações saudosista. #MuitoAmorEnvolvido

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